Posso ser alérgico a
Anestesia Odontológica?
Por Filipe Polese
Posso ser alérgico a
Anestesia Odontológica?
Posso ser alérgico a
Anestesia Odontológica?
Por Filipe Polese
Artigo

Essa é uma pergunta frequente feita tanto por pacientes quanto por dentistas, e sua compreensão exige um pouco de conhecimento específico sobre os diferentes sais anestésicos e vasoconstritores atualmente disponíveis para uso odontológico. 

Hoje em Odontologia, todos os anestésicos locais utilizados na forma de solução injetável pertencem ao grupo das Amidas, no entanto, existem também anestésicos locais do grupo Éster, que foram utilizados na forma injetável no passado, mas que saíram do mercado por possuírem um maior potencial de alergia nos pacientes, assim como menor duração anestésica. Atualmente o único anestésico local do grupo Éster utilizado em Odontologia é o Aminobenzoato de Etila, usualmente conhecido como Benzocaína, porém somente para anestesia tópica em mucosa, na forma de pomada ou gel. Mesmo sendo utilizada somente para anestesia tópica a benzocaína tem capacidade de gerar reações alérgicas de ordem sistêmica potencialmente graves.

Importante ressaltar que com os anestésicos do grupo Amida utilizados atualmente, as reações alérgicas são consideradas extremamente raras. Porém, o anestésico local mais recentemente introduzido no mercado brasileiro, a Articaína, por possuir um enxofre em sua molécula, não deve ser administrado a pacientes alérgicos a Sulfa, uma vez que estes podem também apresentar alergia a este componente.

Outra importante observação diz respeito aos vasoconstritores que compõem a solução anestésica. Sempre que este vasoconstritor for uma amina simpatomimética (adrenalina, noradrenalina, fenilefrina ou levonordefrina) será adicionada a solução anestésica o bissulfito de sódio como agente antioxidante; isso faz com que pacientes alérgicos aos sulfitos não possam receber estas soluções, ficando como alternativa apenas a utilização da prilocaína com felipressina.

Adicionalmente, outra substância que pode desencadear reação alérgica imediata ou tardia nos pacientes em função da anestesia local é o metilparabeno, antibacteriano encontrado nos tubetes de plástico infelizmente ainda muito utilizados no Brasil, porém sem nenhuma vantagem clínica em relação aos tubetes de cristal, estes sim mais eficientes, seguros e que proporcionam maior conforto anestésico para os pacientes.

Respondendo objetivamente a pergunta que serve de título para este artigo, a possibilidade de alergia a anestesia odontológica existe, podendo ser desencadeada por diferentes agentes que serão selecionados ou não pelo profissional a partir das informações fornecidas pelo paciente durante a anamnese.

Mas atenção, embora a possibilidade de alergia exista, sua ocorrência tem baixaíssima incidência e geralmente é confundida com outros desconfortos de ordem emocional que podem estar presentes no momento da anestesia. Sem dúvida, com um bom conhecimento sobre as drogas que utilizamos diariamente e uma boa investigação pré anestésica saberemos diagnosticar estes problemas e selecionar corretamente a solução anestésica para cada um dos nossos pacientes.

Artigo

Essa é uma pergunta frequente feita tanto por pacientes quanto por dentistas, e sua compreensão exige um pouco de conhecimento específico sobre os diferentes sais anestésicos e vasoconstritores atualmente disponíveis para uso odontológico. 

Hoje em Odontologia, todos os anestésicos locais utilizados na forma de solução injetável pertencem ao grupo das Amidas, no entanto, existem também anestésicos locais do grupo Éster, que foram utilizados na forma injetável no passado, mas que saíram do mercado por possuírem um maior potencial de alergia nos pacientes, assim como menor duração anestésica. Atualmente o único anestésico local do grupo Éster utilizado em Odontologia é o Aminobenzoato de Etila, usualmente conhecido como Benzocaína, porém somente para anestesia tópica em mucosa, na forma de pomada ou gel. Mesmo sendo utilizada somente para anestesia tópica a benzocaína tem capacidade de gerar reações alérgicas de ordem sistêmica potencialmente graves.

Importante ressaltar que com os anestésicos do grupo Amida utilizados atualmente, as reações alérgicas são consideradas extremamente raras. Porém, o anestésico local mais recentemente introduzido no mercado brasileiro, a Articaína, por possuir um enxofre em sua molécula, não deve ser administrado a pacientes alérgicos a Sulfa, uma vez que estes podem também apresentar alergia a este componente.

Outra importante observação diz respeito aos vasoconstritores que compõem a solução anestésica. Sempre que este vasoconstritor for uma amina simpatomimética (adrenalina, noradrenalina, fenilefrina ou levonordefrina) será adicionada a solução anestésica o bissulfito de sódio como agente antioxidante; isso faz com que pacientes alérgicos aos sulfitos não possam receber estas soluções, ficando como alternativa apenas a utilização da prilocaína com felipressina.

Adicionalmente, outra substância que pode desencadear reação alérgica imediata ou tardia nos pacientes em função da anestesia local é o metilparabeno, antibacteriano encontrado nos tubetes de plástico infelizmente ainda muito utilizados no Brasil, porém sem nenhuma vantagem clínica em relação aos tubetes de cristal, estes sim mais eficientes, seguros e que proporcionam maior conforto anestésico para os pacientes.

Respondendo objetivamente a pergunta que serve de título para este artigo, a possibilidade de alergia a anestesia odontológica existe, podendo ser desencadeada por diferentes agentes que serão selecionados ou não pelo profissional a partir das informações fornecidas pelo paciente durante a anamnese.

Mas atenção, embora a possibilidade de alergia exista, sua ocorrência tem baixaíssima incidência e geralmente é confundida com outros desconfortos de ordem emocional que podem estar presentes no momento da anestesia. Sem dúvida, com um bom conhecimento sobre as drogas que utilizamos diariamente e uma boa investigação pré anestésica saberemos diagnosticar estes problemas e selecionar corretamente a solução anestésica para cada um dos nossos pacientes.

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Essa é uma pergunta frequente feita tanto por pacientes quanto por dentistas, e sua compreensão exige um pouco de conhecimento específico sobre os diferentes sais anestésicos e vasoconstritores atualmente disponíveis para uso odontológico. 

Hoje em Odontologia, todos os anestésicos locais utilizados na forma de solução injetável pertencem ao grupo das Amidas, no entanto, existem também anestésicos locais do grupo Éster, que foram utilizados na forma injetável no passado, mas que saíram do mercado por possuírem um maior potencial de alergia nos pacientes, assim como menor duração anestésica. Atualmente o único anestésico local do grupo Éster utilizado em Odontologia é o Aminobenzoato de Etila, usualmente conhecido como Benzocaína, porém somente para anestesia tópica em mucosa, na forma de pomada ou gel. Mesmo sendo utilizada somente para anestesia tópica a benzocaína tem capacidade de gerar reações alérgicas de ordem sistêmica potencialmente graves.

Importante ressaltar que com os anestésicos do grupo Amida utilizados atualmente, as reações alérgicas são consideradas extremamente raras. Porém, o anestésico local mais recentemente introduzido no mercado brasileiro, a Articaína, por possuir um enxofre em sua molécula, não deve ser administrado a pacientes alérgicos a Sulfa, uma vez que estes podem também apresentar alergia a este componente.

Outra importante observação diz respeito aos vasoconstritores que compõem a solução anestésica. Sempre que este vasoconstritor for uma amina simpatomimética (adrenalina, noradrenalina, fenilefrina ou levonordefrina) será adicionada a solução anestésica o bissulfito de sódio como agente antioxidante; isso faz com que pacientes alérgicos aos sulfitos não possam receber estas soluções, ficando como alternativa apenas a utilização da prilocaína com felipressina.

Adicionalmente, outra substância que pode desencadear reação alérgica imediata ou tardia nos pacientes em função da anestesia local é o metilparabeno, antibacteriano encontrado nos tubetes de plástico infelizmente ainda muito utilizados no Brasil, porém sem nenhuma vantagem clínica em relação aos tubetes de cristal, estes sim mais eficientes, seguros e que proporcionam maior conforto anestésico para os pacientes.

Respondendo objetivamente a pergunta que serve de título para este artigo, a possibilidade de alergia a anestesia odontológica existe, podendo ser desencadeada por diferentes agentes que serão selecionados ou não pelo profissional a partir das informações fornecidas pelo paciente durante a anamnese.

Mas atenção, embora a possibilidade de alergia exista, sua ocorrência tem baixaíssima incidência e geralmente é confundida com outros desconfortos de ordem emocional que podem estar presentes no momento da anestesia. Sem dúvida, com um bom conhecimento sobre as drogas que utilizamos diariamente e uma boa investigação pré anestésica saberemos diagnosticar estes problemas e selecionar corretamente a solução anestésica para cada um dos nossos pacientes.

Profissional Responsável
Filipe Polese Mestre e Doutor em Odontologia, fundador e diretor do IPPO, é referência nacional em implantodontia e professor do curso de especialização em implantodontia.
Dr. Filipe Polese
CRO 7231/SC
Especializações
  • Mestre e Doutor em Odontologia (UNICAMP)
  • Mestre em Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica (UNICAMP)
  • Especialista em Implantodontia
  • Habilitação em Sedação Consciente com Óxido Nitroso
  • Consultor Clínico e Desenvolvimento Techsuture
  • ITI Study Club Director
Sobre

Filipe Polese, fundador e diretor do IPPO, é referência nacional em implantodontia e professor do curso de especialização em implantodontia.

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Rua 57, n° 72 - Centro, Balneário Camboriú/SC
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SEG-SEX: 08:00 — 12:00 • 13:30 — 19:30
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